Histórias

Autor: Peter Berry
Data De Criação: 13 Julho 2021
Data De Atualização: 12 Poderia 2024
Anonim
C. P. E. Bach, RIAS Kammerchor, Akademie für Alte Musik Berlin
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o história é um conto, com poucos personagens e com um enredo único que pode ser baseado em acontecimentos reais ou fictícios. Por exemplo: A continuidade dos parques (Julio Cortazar), O Coração Indicador (Edgar Allan Poe) e Pinóquio (Carlo Collodi).

Essas narrativas possuem um enredo relativamente simples, no qual os personagens participam de uma única ação central. Os espaços também são limitados: os eventos costumam ocorrer em não mais de um ou dois lugares.

Como qualquer texto narrativo, a história é estruturada em três partes:

  1. Introdução. É o início da história, em que os personagens e seus objetivos são apresentados, além da “normalidade” da história, que será alterada no nó.
  2. . O conflito que atrapalha a normalidade é apresentado e os eventos mais importantes ocorrem.
  3. Resultado. O clímax e a resolução do conflito ocorrem.
  • Veja também: Texto literário

Tipos de histórias

  • Contos maravilhosos. Os personagens que participam da trama possuem qualidades fantásticas. Por exemplo: fadas, bruxas, princesas, goblins, gnomos, elfos. Eventos mágicos e fantásticos predominam. Eles geralmente são destinados a crianças. Por exemplo: Chapeuzinho Vermelho, Pinóquio, A Pequena Sereia.
  • Contos fantásticos. Nessas histórias, são narradas ações comuns e cotidianas que são repentinamente interrompidas por um elemento inexplicável que rompe com as leis da natureza. Para os personagens, não há diferença entre o possível e o impossível. Ou seja, o fantástico é percebido como natural. Por exemplo: O Aleph, a almofada de penas.
  • Contos realistas. Eles usam elementos da vida natural, para que suas histórias sejam verossímeis, possíveis no mundo real. Não inclui eventos mágicos ou fantásticos, bem como personagens que podem sair da realidade (como bruxas, fadas ou fantasmas). Sua localização temporal e espacial geralmente é tirada da vida real, o que dá à história mais realismo. Por exemplo: Coelho, o matadouro.
  • Histórias de terror. Sua intenção é gerar medo ou preocupação nos leitores, e isso é conseguido criando uma certa atmosfera ou contando uma história de terror. Alguns dos temas encontrados neste tipo de histórias são crimes horríveis, fantasmas ou casas amaldiçoadas. Por exemplo: O gato preto, o sinaleiro.
  • histórias de detetive. A história gira em torno de um crime e a busca de seu culpado. A história se concentra em contar os detalhes dos procedimentos a partir dos quais a polícia ou detetive consegue encontrar o culpado e compreender o motivo do crime. Existem dois tipos de histórias de detetive:
    • Clássicos. Um detetive se encarrega de elucidar o mistério que, a princípio, parece impossível de resolver. Para fazer isso, ele usa o pensamento racional e a observação de detalhes. Por exemplo: A carta roubada.
    • Negros. Os personagens são mais complexos do que em policiais clássicos e a distinção entre heróis e vilões não é tão clara. Por exemplo: Sombra na noite.

Exemplos de histórias

MARAVILHOSO


  1. Chapeuzinho Vermelho. O autor francês Charles Perrault foi o primeiro a colocar por escrito este conto transmitido oralmente. Conta a história de uma menina que, a pedido da mãe, leva uma cesta para a avó, que mora na floresta e está doente. No caminho, a garota é enganada por um lobo mau. Graças a um lenhador que passava, a história termina com um final feliz.
  2. Pinóquio. Seu autor é Carlo Collodi. A história foi publicada no jornal italiano Giornale per i bambini entre os anos de 1882 e 1883. O protagonista é um boneco de madeira que se torna um menino de verdade, como desejava seu carpinteiro Gepeto. O desejo é concedido pela Fada Azul, mas com uma ressalva: para que o fantoche seja um menino de verdade, ele deve mostrar que é obediente, gentil, generoso e sincero. Pepito Grillo, que se torna a voz de sua consciência, terá um papel fundamental para isso.
  3. A pequena Sereia. Escrita pelo poeta dinamarquês Hans Christian Andersen, esta história foi publicada em 1937. Conta a história de uma jovem princesa chamada Ariel que, como presente de aniversário, se prepara para realizar seu sonho: conhecer o mundo dos seres humanos.

CONTOS FANTÁSTICOS


  1. O Aleph. Foi escrito por Jorge Luis Borges e foi publicado pela primeira vez na revista Sul em 1945 e depois, passou a fazer parte de um livro com o mesmo nome. A protagonista da história - que leva o mesmo nome do autor, para tornar ainda mais confusos os limites entre realidade e ficção - terá que enfrentar a dolorosa perda de Beatriz Viterbo. Todos os aniversários de sua morte, conforme prometido, visite a casa onde viveu até sua morte. Lá ele estabelece um vínculo com o primo de Beatriz, Daneri, que lhe mostra um longo poema de sua autoria e tenta fazer com que ele o prefacie.
  2. O travesseiro de penas. Esta história foi escrita pelo uruguaio Horacio Quiroga e foi incluída no Contos de amor, loucura e morte, publicado em 1917. Alicia começa a sofrer de uma estranha doença que, com o passar dos dias, a deixa prostrada na cama. O médico tenta curá-la de várias maneiras, sem sucesso. Um dia, enquanto a empregada fazia a cama da patroa, encontrou manchas de sangue no travesseiro. Imediatamente, ela conta a Jordán, marido de Alicia, e os dois descobrem que entre as penas do travesseiro havia um animal escondido que causou a morte de Alicia: sugou o sangue de sua cabeça.

CONTOS CLÁSSICOS DA POLÍCIA


  1. A carta roubada. Escrito por Edgar Allan Poe, esta obra se passa em Paris nos anos 1800. Um ministro rouba uma carta de uma pessoa influente para mantê-la à sua mercê. Os policiais percorrem sua casa milímetro a milímetro sem sorte e vão em busca de Dupin que, após visitar o ladrão, descobre onde está a carta e a substitui por uma falsa, para que o ministro acredite que ele continua no poder.

CONTOS DA POLÍCIA NEGRA

  1. Sombra na noite. O autor desta história ambientada nos Estados Unidos da década de 1920 é Dashiell Hammett. Por meio de uma série de personagens, a história transmite o que aqueles anos foram marcados pela Lei Seca, gangsters e segregação racial.

HISTÓRIAS REALISTAS

  1. Coelho. Seu autor é Abelardo Castillo. Este conto assume a forma de um monólogo e tem como protagonista um menino que conta seu brinquedo, um coelho, a solidão que sofre em um mundo adulto, no qual é tratado como um objeto.
  2. O matadouro. Foi publicada 20 anos após a morte de seu autor, Esteban Echeverría, em 1871. Numa Buenos Aires governada por Rosas, “El Restaurador”, a obra transmite a violenta oposição que existia entre unitaristas e federalistas e como estes se deixaram levar. pela barbárie.

HISTÓRIAS DE TERROR

  1. Gato preto. Foi escrito pelo americano Edgar Allan Poe e foi publicado pela primeira vez no jornal Postagem de sábado à noite, em agosto de 1843. Conta a história de um casal que leva uma vida normal com seu gato. Um belo dia, o homem cai no alcoolismo e, num acesso de raiva, mata o animal. Tudo se precipita quando um novo gato aparece em cena e culmina em um desfecho terrível.
  2. O sinaleiro. Foi escrito por Charles Dickens e publicado na revista literária Durante todo o ano, em 1866. Conta a história de um fantasma que aparece esporadicamente nos trilhos do trem e sempre traz notícias terríveis. Cada vez que ele aparece, o ranger sabe que uma morte está chegando.
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