Descrição estática e dinâmica

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 4 Abril 2021
Data De Atualização: 13 Poderia 2024
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Descrição estática e dinâmica - Enciclopédia
Descrição estática e dinâmica - Enciclopédia

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A descrição é uma ferramenta discursiva que expõe as características de objetos, pessoas ou eventos. É uma explicação que se caracteriza por ser detalhada e ordeira. Por exemplo: A casa estava um caos: havia caixas cheias de coisas por toda parte. Era evidente que ninguém havia posto os pés ali nos últimos anos, não havia nada que não fosse empoeirado. Teias de aranha estavam em todos os cantos do lugar.

Na descrição, o objetivo principal é caracterizar, de forma específica ou geral, o que está exposto. Portanto, as descrições usam uma ampla gama de substantivos e adjetivos.

Tipos de descrição

Uma forma de classificar uma descrição é de acordo com a intervenção ou não do tempo. Com base neste critério, dois tipos de descrições são identificados:

  • Estático. Expõe uma realidade que permanece fixa e estável, que não registra nenhuma mudança. Neste tipo de descrição os verbos predominam estar Y ser estar.
  • Dinâmico. Expõe uma realidade em mudança, ou seja, o que é descrito está sujeito ao tempo. Se o que é descrito inclui pessoas ou personagens, eles realizarão ações que modificarão os elementos da cena. Nesta classe de descrições existem muitos verbos que se referem a movimentos como, por exemplo, aumentar o zoom, reduzir, mover, iniciar, diminuir o zoom.
  • Veja também: descrição objetiva, descrição subjetiva

Exemplos de descrição estática

  1. No centro do jardim existe um poço coberto de vinhas que parecem tê-lo engolido. Ao fundo está a pequena horta que meus avós cuidaram durante anos e de onde saíram aqueles tomates deliciosos que acompanhavam todas as refeições que minha avó preparava. Ao lado, quase intacta, está a rede que costumávamos brincar quando éramos pequenos.
  2. Ele é rechonchudo, de aparência bem-humorada. Ele sempre usa terno e gravata, que acompanha com sapatos velhos, rasgados e fora de sintonia. Quando está frio, ele adiciona uma boina e um cachecol à sua roupa. A ponta do nariz é uma pequena bola vermelha. Seus dentes, pequenos e separados, como se fossem de leite, dão-lhe um toque infantil.
  3. É inevitável sair de lá com aquela sensação de não ter lido nada. É que a sala está cheia de livros. As prateleiras chegam até o teto. São tão altos que é impossível ler a lombada de cada exemplar que fica nas últimas prateleiras e, sem a escada ali, ficam inacessíveis. O cheiro de um livro antigo permeia cada centímetro da sala, que também exibe mapas de lugares remotos e vários globos de diferentes tamanhos e cores desbotadas. Uma das paredes é reservada para uma janela com vista para o pátio. À sua frente, está uma velha poltrona de couro marrom, acompanhada por uma velha luminária de chão que o convida a ler.
  4. Só guardo aquele velho relógio de pêndulo porque pertenceu ao meu bisavô. Quase não existem vestígios dos números que indicam a hora; Sua madeira, antes envernizada, está toda lascada e rachada. Você tem que dar corda o tempo todo e a cada meia hora ele não faz nada além de gritar.
  5. Se eu tivesse que escolher um lugar para morar, seria esse. A cabine é pequena e muito modesta. Mas é cercado por montanhas cobertas de neve e bem na frente está o lago. É gelado, mas lindo, cristalino. Os picos nevados são refletidos nele. De manhã ouve-se os pássaros e quando o vento sopra é como se alguém assobiasse alto, como se não quisesse passar despercebido.

Exemplos de descrição dinâmica

  1. São duas da tarde e a única coisa que você pode ver nesta cidade é uma erva daninha gigante rolando pelas ruas desertas; Exceto o velho José, que se balança em sua velha cadeira de madeira da varanda de sua casa, que desmorona. O sol racha a terra. É a hora sem sombra e não há melhor plano do que tirar uma soneca, até chegar o leiteiro; quem vai de casa em casa interrompe o sonho de cada vizinho, para cumprir sua missão: deixar as garrafas encomendadas.
  2. A música esgueira-se pela porta e um toque de blues é ouvido antes de entrar no local. Aos poucos, as luzes do pequeno bar vão diminuindo de intensidade para dar destaque aos músicos, já colocados no palco. De vez em quando, os garçons interrompem os ouvintes, que permanecem absortos, para entregar seus pedidos, que se resumem a cervejas e um eventual sanduíche.
  3. O sol nasce e as nuvens se movem automaticamente para abrir espaço para o que parece ser um show único. As pessoas, sentadas em suas espreguiçadeiras ou deitadas em um cobertor improvisado, desfrutam em silêncio daquele momento em que tudo fica claro. O consolo de todos, depois de encerrado o show, é que amanhã, mais uma vez, poderão voltar a assistir ao evento.
  4. Parecia que alguém tinha estado lá, e eles tinham virado tudo de cabeça para baixo. É que o vento estava tão forte que abriu as janelas da janela. As cortinas roxas começaram a inflar e ondular, jogando tudo em que tocavam. Papéis voando, vasos e copos cheios de vinho que atrapalharam. Em um segundo, a sala ganhou vida própria.
  5. Ele chegou nervoso, bastante ansioso, como se algo o afligisse. Ele continuou segurando sua cabeça e bagunçando os poucos fios de cabelo restantes. Suas mãos tremiam e ele suava mais do que o necessário. Era como se seus tiques tivessem se acentuado exponencialmente. De repente, ele desapareceu. Não ouvimos mais nada sobre ele.

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