Organização Formal e Informal

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 9 Abril 2021
Data De Atualização: 15 Poderia 2024
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Existem várias formas de organização coletiva, com diversos graus de hierarquia, estruturação e rigor no seu funcionamento.

Nesse sentido, fala-se de organização formal e informal para distinguir entre aquelas formas que seguem o que está estabelecido em um documento (organização formal) e aquelas que são mais espontâneas e flexíveis (organização informal).

Ambas podem ocorrer no mesmo contexto social ou de trabalho (na verdade, acontecem), mas apenas uma pode ser imposta a longo prazo se se destina a cumprir uma tarefa específica.

Todas as organizações, sem exceção, possuem um maior ou menor grau de rigidez e aderência às suas próprias regras de jogo, portanto pode-se dizer que "formal" e "informal" são apenas categorias extremas da mesma perspectiva analítica.

Na verdade, a organização informal muitas vezes surge das interações e atritos sociais que a estrutura formal impõe aos membros de um grupo.


Veja também: Exemplos de organizações lineares

Diferenças entre organização formal e informal

A principal diferença entre organização formal e informal tem a ver com o primeiro é “oficial”, ou seja, amparado por um modelo teórico (muitas vezes por escrito: uma carta, um manual organizacional, etc.) baseado em planos, projeções, modelos de comportamento e outras ferramentas conceituais que constituem uma hierarquia e permitem a divisão do trabalho em unidades especializadas e diferenciadas.

  • As organizações formais Elas tendem a ser mais rígidas, mais sólidas e durar no tempo, por isso são organizações mais controladas, menos sujeitas às contingências da individualidade de seus membros. Em uma estrutura formal, os limites, poderes e responsabilidades são geralmente muito mais bem definidos e são muito mais controláveis ​​e mensuráveis ​​do que em uma informal.
  • As organizações informais Carecem de suporte documental ou de diretrizes escritas fixas e duradouras, uma vez que suas regras de funcionamento tendem a se modificar mais ou menos de acordo com a vontade de seus integrantes. Isso lhes permite muita flexibilidade, mas também limita seu funcionamento e os torna suscetíveis à entropia (desordem).

Exemplos de organização formal

  1. O corpo burocrático de um Ministério. Embora às vezes possa não parecer, os ministérios e secretarias estaduais são formalmente organizados, pois obedecem a uma departamentalização e especificação de trabalho de acordo com uma divisão estabelecida em seus regimentos internos. Isso pode ser alterado, é claro, mas não sem gerar um novo documento informando as mudanças implementadas na estrutura.
  2. O co-governo de uma universidade. As universidades autônomas possuem órgãos co-governamentais eleitos pelo voto da comunidade universitária e cujo funcionamento é regido por documentos constitutivos que priorizam e estruturam as Reitorias e Vice-Reitorias e assim por diante até o mais simples Centro de Estudantes. Novamente, as operações dessas instâncias poderiam ser alteradas, mas não sem antes gerar uma nova disposição por escrito e sem passar por certas instâncias de decisão.
  3. A gestão de um banco. A estruturação do trabalho em um banco obedece a departamentos e coordenações distintas, hierárquicas e diferenciadas segundo o princípio da maior formalidade e controle, algo essencial, pois é uma organização que vai lidar com quantias de dinheiro.
  4. O governo de um país. Qualquer que seja o seu regime de governo e sua estrutura legislativa específica, governos de países são exemplos de organizações formais: são escolhidos de acordo com métodos específicos (alguns não são escolhidos, é claro), aderem a posições e hierarquias que vão desde o monopólio da violência pelo Estado (as forças militares), até as leis de trânsito que regulam a forma em que vamos nos mover na cidade. Tudo isso está contido nas leis, códigos e na Constituição da República.
  5. Qualquer empresa. As empresas são regidas por documentos constitutivos nos quais figuram sua hierarquia, seus diversos departamentos e coordenações, enfim, a sua estrutura formal que coordena os esforços dos seus diferentes trabalhadores e empregados, para cumprir as tarefas pendentes e cumprir a sua missão como organização, o que quer que seja.

Exemplos de organização informal

  1. Um grupo de colegas de trabalho. Um grupo de colegas que se encontram regularmente e que saem à saída do trabalho para tomar uma cerveja, é regido por uma organização informal que permite a eventual ausência de algum deles, o que horizontaliza e flexibiliza o negócio e não exige qualquer compromisso por escrito ou lista de regras a serem governadas. Um membro do grupo pode optar por não comparecer mais ou comparecer de outra forma, sem ter que estipular isso em qualquer lugar.
  2. Um time de futebol de domingo. É comum que muitas famílias ou grupos de amigos se reúnam para praticar esportes, para os quais devem se organizar minimamente em dois times opostos, e obedecer às regras do jogo que são comuns a todos; mas essa organização não aparecerá em nenhum documento nem será resistente aos seus desejosPortanto, se alguém decidir trocar de time por outro, pode fazê-lo, ou se se cansar de correr e trocar de lugar com o goleiro, não haverá problema.
  3. vendedores de rua. Por uma razão, o tráfico é conhecido como parte da economia informal: Não entram no aparelho regulado e oficializado de impostos e circuitos econômicos, mas vendem seus produtos de forma itinerante, por um tempo aqui e outro ali, fixando o preço sem qualquer tipo de acordo e sem pagar impostos., aluguel ou qualquer coisa que posteriormente possa ser legalmente comprovada. Isso não significa que não estejam organizados: devem comprar a mercadoria mais barata e vendê-la mais cara, saber onde localizar, quais os produtos mais procurados, etc.
  4. Um clube de leituraVizinhança. Em qualquer cidade pode haver um clube de leitura que envolva vizinhos dispostos a ler, sem que isso mereça muito mais do que o incentivo para se reunir para conversar sobre seus livros e uma certa margem de organização nas reuniões, para que nem todos falem. ao mesmo tempo ou falar sobre diferentes livros. Mas esta organização é flexível, mutável e não requer qualquer tipo de compromisso formal.
  5. Um casal apaixonado em fase de namoro. Ao contrário do casamento ou da coabitação, o namoro é uma fase da organização do casal que pode ser classificada como informal, uma vez que só aparece nos testamentos dos envolvidos e não merece qualquer compromisso legal, como a certidão de casamento. Pode ser interrompido livremente, apesar de tudo, mas obedece a certas regras de mútuo acordo entre o casal, que normalmente são lealdade, respeito, exclusividade, etc.

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