Americanismos

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 7 Abril 2021
Data De Atualização: 16 Poderia 2024
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o americanismos São palavras tiradas das línguas nativas americanas e usadas em outras línguas. Por exemplo: tabaco, rede de chocolate.

São um exemplo de empréstimo linguístico, ou seja, o uso de palavras de outro idioma nos falantes de um determinado idioma.

O termo também é usado americanismo em um sentido complementar: palavras de línguas estrangeiras (principalmente das línguas dos colonizadores, espanhol e inglês) que são modificadas para uso entre as populações nativas americanas.

As relações entre a língua espanhola e as línguas nativas americanas são muito frequentes devido ao intenso intercâmbio entre colonizadores e indígenas.

Muitas espécies (animais e plantas) encontradas na América não tinham nomes em espanhol pelo simples fato de nunca terem sido vistas por um espanhol. Portanto, muitas das palavras que usamos atualmente em espanhol vêm de línguas nativas.


Veja também:

  • Voice overs em latim
  • Localismos (de diferentes países)
  • Estrangeiros

Exemplos de americanismos

  1. Pimenta (do Taíno)
  2. Alpaca (de Aymara "all-paka")
  3. Batata doce (do Taíno)
  4. Cacau (do Nahuatl "cacáhua")
  5. Cacique (originários dos povos do Caribe)
  6. Jacaré (do Taíno)
  7. Quadra (de Quechua)
  8. Borracha (de Quechua)
  9. Rancho (de Quechua)
  10. Chapulin (de Nahuatl)
  11. Chiclete (de Nahuatl)
  12. Chile (de Nahuatl)
  13. Milho (do Quechua "choccllo")
  14. Charuto (de maya)
  15. Coca (do Quechua "kuka")
  16. Condor (do quechua "cúntur")
  17. Coiote (do Nahuatl "coyotl")
  18. Amigo (de Nahuatl)
  19. guacamole (de Nahuatl)
  20. Guano (do Quechua "wánu" que significa fertilizante)
  21. Iguana (das Antilhas)
  22. Ligar (de Quechua)
  23. Papagaio (de origem caribenha)
  24. Saco (das Antilhas)
  25. Malon (do Mapuche)
  26. Milho (do Taino “mahís”)
  27. Maraca (do guarani)
  28. Companheiro (do Quechua "mati")
  29. Rhea (do guarani)
  30. Ombú (do guarani)
  31. Abacate (de Quechua)
  32. Pampas (de Quechua)
  33. Papa (de Quechua)
  34. Mamão (de origem caribenha)
  35. Bolsa de lona (de Nahuatl)
  36. Canoa (de origem caribenha)
  37. Puma (de Quechua)
  38. Quena (de Quechua)
  39. Tamale (de Nahuatl)
  40. Tapioca (do tupí)
  41. Tomate (do Nahuatl "tomatl")
  42. Tucano (do guarani)
  43. Vicuña (do Quechua "vicunna")
  44. Yacaré (do guarani)
  45. Yucca (do Taino)

Mais americanismos (explicado)

  1. Abacate. Essa fruta, também chamada de abacate, vem do centro do que hoje é o México. Seu nome vem do idioma Nahuatl, um idioma anterior à cultura asteca. Atualmente o abacate é cultivado em áreas tropicais e exportado para todo o mundo.
  2. Churrasco. É costume cozinhar carnes suspensas em uma grelha sobre brasas, também chamada de grelha. A palavra churrasco vem do idioma arawak.
  3. Amendoim. Também chamado de amendoim, é uma leguminosa, ou seja, uma forma de semente que está contida, neste caso, em uma vagem. Os europeus souberam disso durante a conquista da América, já que eram consumidos em Tenochtitlan (atual México). Seu nome vem do idioma Nahuatl.
  4. Canarreo. Conjunto de canais marítimos que se formam junto à costa. É uma expressão que se usa em Cuba.
  5. Canoa. São barcos estreitos que se movem a remo. Os povos indígenas os construíram com madeira de bétula e seiva de árvore usada. Em meados do século 20 eram fabricados em alumínio e atualmente em fibra de vidro.
  6. Mogno. Madeira de certas árvores da zona tropical da América. Apresenta uma cor vermelho escuro que o diferencia dos demais tipos de madeira. São usados ​​na marcenaria (construção de móveis de madeira) porque são fáceis de trabalhar e porque são resistentes aos parasitas e à umidade. As melhores guitarras também são feitas de mogno.
  7. Ceiba. Árvore com floração caracterizada por ferrões no tronco de espécimes jovens. Eles habitam as florestas tropicais do que hoje é o México e o Brasil.
  8. Chocolate. Nem chocolate nem cacau eram conhecidos fora da América antes da conquista. Os povos originários do México o consumiam como bebida, e seu consumo irrestrito era um prêmio para os guerreiros mais destacados da cultura mexicana. Foi usado como moeda de troca entre diferentes culturas. Os europeus o conheceram graças à quarta viagem de Cristóvão Colombo em 1502 e adotaram seu nome.
  9. Vagalumes. Também chamado de tucu-tucus, seu nome científico é pyrophorus. É um inseto bioluminescente (produtor de luz) aparentado com vaga-lumes, mas com duas luzes próximas à cabeça e uma no abdômen. Eles vivem em áreas arborizadas da América, em áreas quentes como os trópicos e subtrópicos.
  10. Beija-flores Entre as menores espécies de pássaros que existem. Quando foram descobertos na América, os europeus os caçaram incansavelmente para usar suas penas como adorno de adereços de fantasias, levando à extinção de várias espécies.
  11. Rede ou rede. É uma tela ou rede alongada que, quando amarrada pelas pontas a pontos fixos, fica suspensa. As pessoas estão localizadas neles, usando-os para descansar ou dormir. A palavra rede vem da língua taíno, que existia nas Antilhas na época da conquista. As redes eram usadas na América e foram adotadas desde o século 16 pelos marinheiros, que se beneficiavam da mobilidade da rede: ela se move com o barco e quem dorme nela não pode cair, como aconteceria com uma cama fixa.
  12. Furacão. Fenômeno meteorológico que apresenta circulação fechada em torno de um centro de baixa pressão. Ventos intensos e chuva ocorrem. São fenômenos típicos de áreas tropicais, portanto o encontro dos espanhóis com eles ocorreu durante a colonização da região central do continente americano.
  13. Jaguar ou jaguar. Felino do gênero das panteras. O nome vem da palavra "yaguar" que em guarani significa besta. A cor da pelagem pode variar de amarelo claro a marrom avermelhado. Também possui pontos arredondados que permitem sua camuflagem. Parece muito com o leopardo, mas é maior. Vive nas selvas e florestas americanas, ou seja, os espanhóis não sabiam disso antes da conquista e tiveram que aprender seu nome com o guarani.
  14. Poncho. Esta vestimenta recebe o nome de Quechua. É um retângulo de tecido grosso e grosso que tem no centro um orifício por onde passa a cabeça, permitindo que o tecido fique pendurado nos ombros.
  15. Tabaco. Embora possa parecer surpreendente, os povos europeus não usavam tabaco antes da conquista. Na Europa, começou a ser usado no século XVI. No entanto, acredita-se que na América foi consumido até três mil anos antes de Cristo. Os povos indígenas o usavam para fumar, mastigar, comer, beber e até mesmo para fazer unguentos para várias funções medicinais.

Veja também:


  • Quechuismos
  • Palavras nahuatl (e seu significado)

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