Etopeia

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 4 Abril 2021
Data De Atualização: 1 Julho 2024
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La descripción: prosopografía y etopeya
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o etopeia É uma figura retórica que consiste na descrição dos traços morais e psicológicos de uma pessoa. Por exemplo: Ele sempre se sentava no fundo da classe. Ele era quieto, tímido, mas muito mais inteligente do que os outros, embora tivesse o cuidado de passar despercebido. Nas poucas vezes em que participou das aulas, com sua voz fraca, que lutava para levantar, dizia coisas que nos deixavam sem palavras. Você poderia dizer que ele era culto, atencioso e memorável, bem como criativo.

Com o passar do tempo, outros traços foram adicionados que permitem a compreensão do personagem como sua personalidade, costumes, crenças, sentimentos, atitudes e visão de mundo.

A etopeia difere da prosopografia (a descrição da aparência física dos personagens) e do retrato (dispositivo literário que combina características externas e internas na descrição dos personagens).

Normalmente, o etíope acontece quando um personagem recebe uma voz para se expressar por meio de seus termos específicos, modo de fala e imagens. Nesse sentido, trata-se de deixar o personagem falar por si, usando diálogo, monólogo ou monólogo interior.


A etopeia é considerada um recurso teatral, uma vez que força o leitor a entrar no psiquismo do personagem e representa um grau psíquico da descrição.

  • Veja também: Figuras retóricas

Exemplos da Etiópia

  1. Suas rotinas eram tão rigorosas que os vizinhos as usavam para ajustar seus relógios. Este foi Kant, um filósofo que, talvez por causa de sua compleição doentia, se agarrou à pontualidade e previsibilidade até sua morte. Todos os dias, ele se levantava às cinco da manhã, das oito às dez ou das sete às nove, dependendo do dia, dava suas aulas particulares. Amava o pós-refeição, que podia durar até três horas e, depois, sempre no mesmo horário, passeava por sua cidade da qual nunca saiu - para depois se dedicar à leitura e meditação. Aos 10, religiosamente, ele foi dormir.
  2. Seu único deus era o dinheiro. Sempre atento a como vender, mesmo o invendável, a algum ingênuo que encontrou na estação, que com palavras e demonstrações conseguiu cativar até com um botão. Para ele, tudo valia a pena na hora de vender. A verdade nunca foi seu norte. Por isso, ele foi apelidado de sofista.
  3. Em seu sorriso você podia ver seu passado triste. Ainda assim, ela estava determinada a deixar isso aí, no passado. Sempre pronto para dar tudo pelos outros. Mesmo o que eu não tinha. Foi assim que viveu a sua vida, esforçando-se para que a dor pela qual passou não se traduzisse em vingança, ressentimento ou ressentimento.
  4. Quem conheceu meu pai destacou sua paixão pelo trabalho, família e amigos. Dever e responsabilidade nunca limitaram seu senso de humor; ele também não tinha vontade de mostrar seu afeto na frente dos outros. A religião, nele, sempre foi uma obrigação, nunca uma convicção.
  5. O trabalho nunca foi sua praia. A rotina também. Ele dormia até qualquer hora e tomava banho por acaso. Mesmo assim, todos da vizinhança o adoravam, ele sempre nos ajudava a trocar o chifre das torneiras ou as lâmpadas queimadas. Além disso, quando ele nos viu chegar carregados de coisas, foi o primeiro a se oferecer para ajudar. Nós vamos sentir falta disso.
  6. Ele era um artista, até na sua aparência. Atento aos detalhes, encontrou uma obra em cada esquina. Cada som, para ele, poderia ser uma canção, e cada frase, o fragmento de algum poema que ninguém escreveu. Seu esforço e dedicação podem ser vistos em cada uma das canções que deixou para trás.
  7. O meu vizinho Manuelito é um ser especial. Todas as manhãs, às seis, ela leva aquele cachorro grotesco para passear. Ele toca bateria, ou pelo menos é o que afirma tocar. Então, das 9 até você sabe que horas, o prédio estraga por causa do hobby dele. À noite, todo o prédio fede com a preparação de receitas desconhecidas que sua avó lhe ensinou. Apesar do barulho, dos cheiros e dos latidos do cachorrinho, Manuelito faz-se amar. Ele está sempre pronto para ajudar os outros.
  8. Aparentemente, sua esposa o abandonou. E desde então sua vida desmoronou. Todas as noites, ele era visto no pátio do bairro com uma garrafa do vinho mais barato e um copo sujo. Seu olhar sempre se perdia.
  9. Ele nunca tocou em um microondas. Fogo lento e paciência eram, para ela, minha avó, a chave para qualquer receita. Ela sempre nos esperava encostada na porta, com os nossos pratos preferidos já na mesa, e nos observava com atenção enquanto saboreamos cada mordida, com um sorriso ininterrupto. Todos os sábados, às 7, devíamos acompanhá-la à missa. Era a única hora do dia em que ela estava séria e quieta. O resto do dia ele falou sem parar e toda vez que ele ria, tudo ao seu redor tremia. As plantas eram outra de suas paixões. Ela cuidava de cada um deles como se fossem seus filhos: dava-lhes água, cantava e falava com eles como se pudessem ouvi-la.
  10. As palavras nunca foram o seu lance, ele sempre se calou: desde a hora em que chegou ao escritório, com seu terno sempre impecável, até que bateu as seis horas, quando saiu sem fazer barulho. Quando sua testa brilhava de suor, foi por causa da preocupação que ele acordou de que algum número não o fechasse. Seus lápis, com os quais ele fazia cálculos intermináveis, estavam sempre mordidos. Agora que ele está aposentado, nos culpamos por não termos ouvido mais falar dele.
  11. Sua vida se assemelha, em sua caminhada incansável, a um evangelista da civilidade, cuja imensa queda de prosélitos ele viu por seis décadas alimentando multidões, libertando escravos de galera, prevendo distâncias, fascinantes colheitas de paixão, cheirando o estranho como seu próprio armazém com o precioso sândalo de bondade e engenhosidade. (Guillermo Leon Valencia)
  12. Flores vermelhas horríveis desabrocham sob seus rostos pacíficos. São as flores cultivadas pela minha mão, pela mão de uma mãe. Eu dei a vida, agora também a tiro, e nenhuma magia pode devolver o espírito a esses inocentes. Eles nunca mais colocarão seus braços em volta do meu pescoço novamente, suas risadas nunca irão trazer a música das esferas aos meus ouvidos. Que a vingança é doce é uma mentira. (Medeia, segundo Sófocles)
  13. Mas, infelizmente, sofro um destino semelhante ao de meu pai. Sou filha de Tântalo, que vivia com as divindades, mas, após o banquete, foi expulsa da companhia dos deuses, e como sou de Tântalo, confirmo minha linhagem com infortúnios. (Níobe, segundo Eurípides)
  14. Filha do mais ilustre cidadão, Metelo Cipião, esposa de Pompeu, príncipe de enorme poder, mãe dos mais preciosos filhos, encontro-me abalada em todas as direções por tamanha massa de calamidades que posso assumi-las na minha cabeça ou no silêncio do meu pensamentos, não tenho palavras ou frases para expressá-los. (Cornelia, segundo Plutarco)
  15. Dom Gumersindo [...] foi afável [...] prestativo. Compassivo [...] e se desdobrava para agradar e ser útil a todos, mesmo que custasse trabalho, insônia, cansaço, desde que não lhe custasse um de verdade [...] Feliz e amigo de piadas e zombarias [...] e os alegrava com o amenidade do seu tratamento [...] e com a sua conversa discreta, embora pouco ática (In Pepita Jimenez por Juan Valera)

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